Desde sua estreia como nova vocalista do Linkin Park em setembro de 2024, Emily Armstrong, conhecida também por liderar a banda Dead Sara, tem sido alvo de intensas discussões entre os fãs do grupo. Nos últimos dias, as redes sociais foram tomadas por comentários sugerindo que Armstrong estaria utilizando backing tracks em shows da atual turnê “From Zero World Tour”. As alegações ganharam força após apresentações recentes em que momentos suspeitos foram observados, especialmente nas faixas “The Emptiness Machine” e “Heavy is the Crown”.

De acordo com fãs que analisaram gravações dos shows, como o de Seul, na Coreia do Sul, realizado no último sábado (28), há trechos em que a voz de Armstrong continua a ser ouvida, mesmo quando ela faz pausas no palco. Um dos momentos mais comentados é durante “The Emptiness Machine”, quando, aos 3 minutos e 25 segundos, é possível notar uma faixa de vocal sendo reproduzida, mesmo com a cantora interrompendo sua performance. Situação semelhante teria ocorrido com “Heavy is the Crown”, onde o público canta o refrão, mas os vocais de Emily continuam a soar ao fundo.

Debate entre fãs sobre backing tracks

O uso de backing tracks não é incomum no cenário musical moderno, principalmente em grandes produções ao vivo, onde é difícil replicar todas as camadas de uma gravação de estúdio. No entanto, muitos fãs do Linkin Park ficaram divididos. Enquanto alguns entendem que essas faixas são uma ferramenta para reforçar a qualidade sonora dos shows, outros acreditam que isso pode prejudicar a autenticidade das performances, especialmente em uma banda que construiu seu legado em torno de apresentações energéticas e emocionantes ao vivo.

Emily Armstrong e as críticas sobre sua nova posição

Além da polêmica envolvendo o uso de backing tracks, Emily também enfrentou críticas relacionadas à sua história pessoal, como seu apoio público ao ator Danny Masterson e suas conexões com a Igreja da Cientologia. No entanto, o foco artístico também tem sido tema de debate. Muitos fãs ainda estão se acostumando com a substituição de Chester Bennington, falecido em 2017, cuja voz única e emocional se tornou uma marca registrada do Linkin Park.

Em uma entrevista à Billboard, Emily Armstrong falou abertamente sobre a pressão de assumir o posto deixado por Chester. “É um grande desafio, sem dúvida. Chester tinha uma voz inigualável, e eu não estou aqui para tentar imitá-lo. Meu objetivo é ser autêntica e trazer a mesma intensidade emocional que os fãs sempre sentiram, mas à minha maneira”, declarou a vocalista.

O futuro do Linkin Park com Emily Armstrong

A nova formação do Linkin Park, que agora inclui Colin Brittain na bateria, substituindo Rob Bourdon, e Alex Feder nas apresentações ao vivo, parece estar focada em seguir em frente e se reinventar. O álbum From Zero, previsto para lançamento em 15 de novembro, marca o próximo capítulo da banda e já está sendo aguardado com grande expectativa pelos fãs. A turnê mundial, que acompanhará o lançamento, passará pelo Brasil com shows no Allianz Parque, em São Paulo, nos dias 15 e 16 de novembro — sendo que o primeiro já está com ingressos esgotados.

Apesar das críticas, a banda segue firme em sua trajetória, buscando equilibrar a nostalgia dos fãs antigos com a renovação sonora que Emily Armstrong traz para o grupo. Resta agora aguardar os próximos passos do Linkin Park e como a nova fase será recebida pelos admiradores.