Em uma recente entrevista ao programa Metalshop, apresentado por Charlie Kendall, o baixista do JUDAS PRIEST, Ian Hill, discutiu as adições de Richie Faulkner e Andy Sneap à formação da banda, tanto em turnês quanto em gravações, e como essas mudanças impactaram o som geral do grupo. Hill destacou a importância de manter a identidade sonora que a banda construiu ao longo de sua longa trajetória. “Somos uma banda com muita história, então precisamos soar de maneira consistente. Não faz sentido tocar uma música de 30 anos atrás e ela soar completamente diferente. Os fãs esperam ouvir as músicas como sempre as conhecemos”, explicou o baixista.
Richie Faulkner, que entrou para o JUDAS PRIEST há cerca de 12 anos, inicialmente teve o desafio de substituir Glenn Tipton, que se aposentou das turnês devido a problemas de saúde. “No início, Richie recebeu muitas dicas de Glenn sobre como executar certos solos e passagens de músicas clássicas. Com o tempo, ele foi encontrando seu próprio estilo”, disse Hill. Faulkner, agora plenamente integrado à banda, teve a chance de contribuir com seu estilo nas gravações mais recentes, como no álbum Firepower.
Andy Sneap, que além de guitarrista também é produtor do álbum Firepower, foi uma escolha natural para substituir Tipton nos palcos. Hill comentou que Sneap já estava familiarizado com o novo material, o que facilitou sua entrada na banda. “Andy é um grande fã do JUDAS PRIEST e conhece tanto o material antigo quanto o novo, o que o torna uma adição perfeita”, afirmou Hill.
A turnê “Invincible Shield”, a mais recente da banda, segue promovendo o álbum homônimo que estreou em 2º lugar nas paradas do Reino Unido, perdendo apenas para Eternal Sunshine, de Ariana Grande. O novo trabalho também alcançou posições de destaque em países como Alemanha, Finlândia e Suíça, consolidando o JUDAS PRIEST como uma das maiores bandas de heavy metal do mundo.
Sobre a possibilidade de aposentadoria, Ian Hill, aos 72 anos, foi claro: “Ainda estamos em plena forma. Pensaremos em aposentadoria quando as performances começarem a cair. Sabemos que o tempo vai chegar, mas por enquanto, não há planos de parar.”
A turnê atual conta com a participação especial do SABATON e inclui apresentações em diversas cidades dos Estados Unidos e Canadá, com shows até o final de outubro.