Para os fãs que ainda esperam ver Sebastian Bach reunido ao Skid Row, as declarações do vocalista em entrevistas recentes têm mostrado que essa possibilidade está cada vez mais distante. Em uma nova conversa com o site Ultimate Classic Rock, Bach deixou clara sua opinião sobre os ex-colegas de banda, criticando as preferências musicais deles e enfatizando o papel único que desempenhou na formação do som heavy metal do Skid Row.
Bach, que frequentemente é questionado sobre sua saída da banda e a possibilidade de retorno, tem usado esses momentos para expor seu ponto de vista de forma contundente. Em resposta à pergunta sobre seu processo criativo, ele explicou que constantemente compõe novas ideias, mas evita o tradicional processo de escrever uma música inteira de uma só vez. Segundo ele, a música precisa “fazer sentido em seus ossos” para ser interpretada com autenticidade, destacando que prefere colaborar e experimentar riffs até encontrar o som certo, independentemente de quem criou a base inicial.
Ao falar sobre seu impacto na sonoridade do Skid Row, o cantor relembrou o álbum Slave to the Grind e sua colaboração com o produtor Michael Wagener, afirmando que sua afinidade com o heavy metal foi fundamental para o resultado final do álbum. “Eu era o cara no estúdio”, afirmou, referindo-se à escolha meticulosa de amplificadores e ao trabalho de mixagem. Para ele, essa dedicação ao metal trouxe a “identidade pesada” ao som da banda, algo que ele acredita que os integrantes restantes não mantiveram.
Bach também expressou uma crítica velada às influências musicais dos demais membros da banda, mencionando que alguns preferem artistas como Bruce Springsteen e Southside Johnny, estilos bem diferentes do heavy metal que ele diz ter levado ao grupo. Em suas palavras: “Eu era o fã de Heavy Metal da banda. Enquanto alguns caras preferiam o punk rock ou o rock clássico, eu trazia o verdadeiro peso do metal.”
Finalizando, Bach ironizou a reputação de ser difícil de trabalhar, apontando que, para ele, a dedicação extrema à qualidade musical é essencial. E ainda acrescentou: “Quando alguém me mostra uma música como ‘I Remember You’, esse é o dia mais fácil de todos”, aludindo à simplicidade de interpretar grandes clássicos que, em sua visão, o conectam com os fãs.