O processo entre o espólio de Joey Jordison, falecido baterista do Slipknot, e a banda finalmente chegou ao fim. A empresa que cuida dos interesses de Jordison após sua morte, Steamroller, LLC, informou ao tribunal de Los Angeles em 17 de setembro de 2024 que as partes haviam chegado a um acordo, encerrando a disputa judicial que começou em 2023. Os termos do acordo não foram divulgados.

A briga na justiça começou porque o espólio acusava o Slipknot de ter lucrado com a morte de Jordison, depois de ele ter sido demitido da banda por e-mail há mais de dez anos. Além disso, o espólio afirmava que a banda não havia devolvido alguns dos pertences pessoais de Jordison, como instrumentos musicais e roupas, que teriam sido usados em eventos do Knotfest, o festival do Slipknot.

As acusações eram direcionadas principalmente a Corey Taylor e Michael Shawn Crahan (o “Clown”), dois dos membros fundadores da banda. O processo também mencionava que ambos trataram com frieza a doença de Jordison, que o afastou dos palcos em 2013. Jordison tinha mielite transversa, uma doença que o impediu de tocar bateria, e sua demissão da banda causou grande mágoa.

Após a morte de Jordison em 2021, o espólio alegava que o Slipknot teria explorado a imagem do baterista para promover o álbum “The End, So Far”, lançado em 2022. Apesar de Corey Taylor ter declarado em entrevistas que ficou abalado com a morte de Jordison e que esperava uma reconciliação, o processo acusava a banda de explorar comercialmente o nome do músico.

O Slipknot negou todas as acusações e pediu o arquivamento do processo, sem revelar os detalhes da demissão de Jordison em 2013. Apesar do fim dessa disputa judicial, Jordison continua sendo lembrado como um dos maiores nomes do heavy metal e cofundador de uma das bandas mais icônicas do gênero.