A seguinte mensagem foi postada por Hugo Mariutti guitarrista da banda de André Matos no seu facebook:
Gostaria de agradecer demais o tratamento VIP que a “produção” do MOA deu a banda Andre Matos. Voaríamos hoje para São Luiz, porem algumas passagens de parte da banda haviam sido canceladas, sem qualquer motivo passado para gente. Quem tinha vôo confirmado, como eu, foi ao aeroporto, para checar e tentar contornar a situação e para checar nossos localizadores da volta. Para grande surpresa não tínhamos as passagens de volta também. O responsável pela produção do festival desligou seu celular e ficamos das 9 ate agora tentando resolver para tocarmos simplesmente para respeitar o publico, pois chegando lá teríamos mais uma briga para receber o restante do cachê. Quando este amadorismo vai acabar por aqui? Não estou pedindo para tratarem a gente como estrelas, pois quem me conhece sabe, mas respeitar um contrato, respeitar dezenas de famílias que vivem e precisam disso. O mais triste e que bandas que foram para o festival sem checar os localizadores da volta correm o risco de ter que arcar com as passagens, ou seja no caso de uma banda e mais equipe seriam R$20,000 de passagens. Triste, pois ninguém imagina quantas vezes abrimos mão de parte ou de ate todo cachê simplesmente para o publico não sair perdendo, porem isso foi um grande mal, pois estes “produtores” acham que estão te fazendo um favor de te botar no festival.

Já estão oficialmente fora do festival o Attomica, Expose Your Hate,Obskure e Unearthly, Headhunter D.C, Terra Prima, Hangar, Shadowside, Stress e as internacionais Venom e Saxom, além dos Ratos de Porão que estão bem perto de cancelar a apresentação no festival.

Estrutura ruim e atraso também é ponto negativo para festival
Os fãs que escolheram a opção de camping para assistir aos três dias de Metal Open Air se surpreenderam ao descobrir que, na verdade, a área reservada para as barracas ficava em um estábulo de cavalos. Apesar de algumas vantagens estruturais – as barracas do estábulo ficam protegidas da chuva, por exemplo – relatos de sujeira e mau cheiro dos antigos “moradores” do espaço são comuns.
“Vamos levar para o Procon, Ministério Público e vou à delegacia registrar o boletim de ocorrências. Aqui não tem nada, e os camping, são verdadeiros estábulos com direito a fezes de animais”, declarou Daniel Moraes, que veio de Salvador, na Bahia, e está organizando um abaixo-assinado entre os acampados para ser ressarcido. “Desde a entrada não houve nenhuma revista, não encontramos ninguém da organização. Só um vaso sanitário está  funcionando”. (Globo.com)
Para piorar as coisas ainda,a banda Exciter abriu o Metal Open Air após quase cinco horas e 30 minutos de atraso. O festival deveria ter começado às 10h30, com o show da banda Hangar.
Durante toda amanhã desta sexta-feira, o que se viu foi irritação e reclamação por parte dos fãs que começavam a chegar ao Parque Independência, local destinado ao evento, onde ocorre também a feira agropecuária do Maranhão (Expoema), no mês de outubro.
Muitos chegaram logo cedo. Mas foram surpreendidos com a estrutura ainda sendo montada. Técnicos passaram toda a manhã e as primeiras horas da tarde instalando o som e luz no palco. O camarote, localizado na lateral dos dois palcos, não estava totalmente pronto. E a boate El Diablo só dava para ver a estrutura, sem cobertura.
Durante todo esse tempo, nenhuma mensagem da organização foi passada para o público, que aguardava ansioso o primeiro show. Muitos procuravam a imprensa para detalhes. A produção, porém, se negou a dar detalhes do evento. E não destinou um local adequado para profissionais de imprensa. Alguns jornalistas vieram de fora para a cobertura do festival. Mas lá não há internet e nem pontos de energia de fácil acesso.
Alimentação
Motivo de muita reclamação, a alimentação para os roqueiros foi feita em apenas um restaurante. Durante o almoço, algumas pessoas chegaram a passar mais de duas horas para garantir comida. Próximo das 15h, os vouchers deixaram de ser vendidos. E muita gente ainda ficou sem comer.
Nas primeiras horas, o festival ainda não dá sinais de que alcançará o público esperado de 30 mil pessoas. Quem fecha a noite desta sexta-feira é a aguardada Megadeth, marcada para subir ao palco 23h45. E ainda estão programados os shows de Exodus, Anvil, Syphony X e outras. A maranhense Fúria Louca fecha a noite após o show principal na boate El Diablo.

Fontes: Globo.com e Jornal ‘O Imparcial’ de São Luis do Maranhão